quarta-feira, 8 de junho de 2011

Casa de Pedra - Estrada Velha de Santos

Quem só conhece "as curvas da estrada de Santos" pela famosa canção da dupla Roberto e Erasmo Carlos, não pode deixar de desvendar as belezas e mistérios de uma das mais nostálgicas rodovias do País. Após 12 anos de interdição, a Estrada Velha de Santos foi reaberta à visitação em abril de 2004 e desde então recebe os turistas para passeios a pé. Como a região está situada no Parque Estadual da Serra do Mar - uma área de proteção ambiental - as incursões devem ser agendadas com a EMAE - Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A), responsável pelo roteiro. O trajeto, de nove quilômetros, leva cerca de quatro horas, e é organizado em grupos de até 30 pessoas, que são guiadas por monitores treinados.
Além de apreciar o charme e a vista deslumbrante da estrada Velha, os visitantes terão a oportunidade de conhecer detalhes de uma das mais ricas biodiversidades do planeta - a mata atlântica -, sem deixar de lado passagens marcantes da história brasileira e um rico patrimônio arquitetônico. 
Inaugurada em 1844, a via recebeu a denominação de "Estrada da Maioridade", em alusão à emancipação de D. Pedro II. Por ela transitavam carroças e diligências, que faziam a conexão entre a Baixada Santista e o Planalto Paulista. Sobre o leito dessa estrada foi construído, em 1917, o Caminho do Mar, obra que recebeu a primeira pavimentação em concreto da América Latina, possibilitando o tráfego de automóveis, ônibus e caminhões entre São Paulo e Santos.
O Caminho do Mar corta trechos da primeira via aberta para conectar o litoral à capital paulista: a Calçada do Lorena, uma estrada construída em 1792, com pedras, considerada uma verdadeira jóia da engenharia. Por ela, D. Pedro I voltou de Santos, no dia 7 de setembro de 1822, para ganhar as margens do rio Ipiranga, onde emitiu o famoso grito, declarando a independência do País em relação a Portugal.

Em relação à arquitetura, ao longo do caminho há edificações históricas projetadas pelo arquiteto Victor Dubugras, a exemplo do Cruzeiro Quinhentista, alusivo à chegada dos portugueses no litoral vicentino e às primeiras vias de ligação entre a região e o Planalto Paulista.
No quilômetro 47,2 encontra-se o monumento Padrão do Lorena, num dos três pontos de cruzamento da rodovia com a Calçada do Lorena. O Padrão do Lorena é formado por um paredão de pedra, com escadarias, um belo painel de azulejos e um arco de abrigo. Duzentos metros adiante situa-se o Rancho da Maioridade. O prédio relembra a antiga Estrada da Maioridade, reproduzindo símbolos da autoridade de D. Pedro II, como as armas do Império com seu escudo e esfera armilar. Na curva onde se encontra, foi preservado o piso em macadame da estrada original.

Situado no quilômetro 45, está o Belvedere Circular, outro ponto de intersecção com a Calçada do Lorena, e no km 43, onde termina a Serra do Mar, encontra-se o Pouso de Paranapiacaba. Nesta bela casa de pedra, que representa a época moderna, a era rodoviária, há um painel de azulejos retratando um mapa rodoviário do estado de São Paulo, com estradas que nem ao menos existiam, demonstrando a visão de futuro de seus idealizadores.
Não muito longe do Pouso de Paranapiacaba está o Monumento do Pico. Construído na mesma época dos demais mencionados, marca o início do trecho de serra da antiga Calçada do Lorena.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Projeto Cerâmica em São Caetano do Sul (Vídeo)

Projeto Cerâmica em São Caetano do Sul


Dois parques públicos destinados ao lazer.

A qualidade de vida sempre direcionou os trabalhos do planejamento urbanístico do Espaço Cerâmica. Ter ao lado de casa ou trabalho amplos espaços arborizados e equipados para poder descansar, brincar, passear ou mesmo admirar, é muito importante para o bem estar dos cidadãos. Os parques públicos do Espaço Cerâmica foram planejados e estão sendo equipados e urbanizados de forma a possibilitar às pessoas um maior convívio social e de entretenimento, e certamente, trarão grande valorização para o seu entorno.
Parques e Paisagismo.
Um generoso projeto paisagístico foi elaborado para o Espaço Cerâmica. Em mais de 30 mil m2 de áreas verdes foram projetados espaçosos canteiros, rotatórias, boulevards e dois parques públicos. No Espaço Cerâmica foram mantidas 150 árvores de grande porte da antiga Cerâmica. Além destas, estão sendo plantadas mais de 790 árvores. As espécies foram projetadas para dar floração o ano todo.
O Espaço Cerâmica contará com uma Associação dos Amigos que auxiliará a municipalidade na manutenção da qualidade de vida de seus moradores, zelando pelas características urbanísticas do novo bairro. Entre outras atribuições, caberá à Associação:
Auxiliar na segurança patrimonial;  Acompanhar as obras e fiscalizar a obediência das normas de ocupação do plano; Cuidar da limpeza e manutenção das ruas, praças e jardins.
Convivência harmônica entre pedestres e motoristas. A Sobloco arquitetou um projeto viário que evitou ruas muito largas e longos trechos em tangente, para coibir a prática de velocidades elevadas. Ao invés de semáforos, rotatórias ocupam as intersecções, induzindo à redução natural da velocidade.
Acessabilidade: Para o pedestre, segurança e conforto durante as travessias, construídas no mesmo nível das calçadas com até 4 metros de largura. Especial atenção também ao deficiente físico que não precisará subir ou descer calçadas para as travessias.

Jardim Botânico

Aproveitar o contato intenso com a natureza em plena urbanização é o principal atrativo para uma visita ao Jardim Botânico de Diadema. Localizado no bairro Inamar o Jardim Botânico possui uma área de vegetação em estágio inicial de regeneração e trechos de mata nativa, onde se destacam árvores de importância ambiental como pau-brasil, paineira, jacarandá, palmeira juçara, angico, urucum e jatobá.

Mais do que oferecer o contato com espécies típicas da flora brasileira, o visitante tem a oportunidade de conhecer espécies exóticas como plátanos, magnólia e diversas espécies de palmeiras, além de vez ou outra encontrar visitantes inesperados como pássaros silvestres atraídos pela qualidade do ar.

É no Jardim Botânico que são cultivadas todas as espécies de vegetação utilizadas no paisagismo da cidade. É no viveiro local que são cultivadas cerca de 200 espécies de plantas para paisagismo entre arbóreas (porte alto), ornamentais (porte médio) e forração (porte pequeno), além das orquídeas espalhadas pelas árvores do Jardim Botânico em uma área com cerca de 26 mil m².

Principal cartão postal do turismo de Diadema, o Jardim Botânico também é utilizado para atividades de educação ambiental para escolas do município e região. Monitores do espaço realizam visitas monitoradas através de agendamento por telefone. Interessado no passeio? Prepare a cesta de piquenique e divirta-se entre as trilhas ecológicas do local.

Endereço do Jardim Botânico é  Rua Ipitá, 193 – Jardim Inamar 

Museu da Arte Popular em Diadema

Visitar o Museu de Arte Popular de Diadema é garantia de contato íntimo com mostras de cultura de diversos cantos do país. A sala de exposição já recebeu as cerâmicas do Vale Jequitinhonha, acervo de resgate religioso, gravuras, a Amazônia contada em artesanato e esculturas do artista argentino Ricardo Amadasi. Além de sediar encontros e debates sobre a produção artística do município.

Inaugurado em outubro de 2007, o MAP está instalado no Centro Cultural Diadema e é o primeiro museu do gênero na região do ABCD. O espaço reúne centenas de obras dos mais importantes artistas populares do Brasil. Entre os artistas que compõem o acervo estão Aécio de Andrade, Cícero Lourenço, João Cândido da Silva, Lourdes de Deus, Odonagué e Waldomiro de Deus, entre outros.



O parque fica localizado na Rua Graciosa, 300, Centro Tel.: 4051 5408

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Parque Sabina - Santo André

Sabina é muito mais do que um grande espaço destinado à exposição de equipamentos, instrumentos científicos e obras de arte, é um lugar onde o visitante interage, reconhecendo ou não, algo familiar ao seu repertório cultural. Sabina é a concretização material de uma idéia pedagógica que transcende o ensino formal e responde a um dos maiores desafios da educação contemporânea: alcançar o saber de forma dinâmica, onde os alunos participem do processo permanente da construção de conhecimentos e crie oportunidades para que os diferentes percursos de aprendizagem se entrecruzem além do cotidiano escolar, de forma prazerosa e lúdica. E dentro desse objetivo, promove a ampliação dos conhecimentos trabalhados pela escola, o estímulo à cultura científica e artística, o despertar da curiosidade e do questionamento do aluno e da reciclagem dos educadores.
Sabina visa à democratização do conhecimento e à inclusão cultural, ou seja, permite que cada um atue para saber mais, ampliando suas possibilidades individuais, sem deixar de investir nas possibilidades de ampliação dos conhecimentos de todo o grupo, tornando-se cidadãos mais conscientes e questionadores de seu papel na sociedade.Proporciona a todos as mesmas oportunidades de acesso aos saberes relacionados às Ciências, Artes e Tecnologia. O espaço interno com equipamentos, exposições de longa duração e temporárias, laboratórios, biblioteca multimídia, auditório, salas de aula, em um grande pavilhão de dois andares, possibilita a experimentação dos fenômenos da natureza, mesclando conhecimento e entretenimento.
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Parque Chácara Silvestre

A Prefeitura de São Bernardo do Campo inicia nesta quarta-feira (13/4) as
intervenções de revitalização na Chácara Silvestre, no Bairro Nova Petrópolis.
As obras, que começam na parte externa do complexo, têm o objetivo de preparar o
espaço para voltar a receber visitantes. Alguns dos serviços realizados no local
serão movimentação de terra, plantio de vegetação, implantação de pista de
caminhada, reforma e implantação de estruturas civis, entre outras. A previsão é
que a área externa seja concluída em agosto, mês de aniversário da cidade.
O projeto paisagístico, orçado em R$ 3,3 milhões, contempla a
implantação de um parque com atividades culturais e de recreação em meio a um
ambiente de vasta vegetação. Esse projeto prevê quatro ambientes em uma área de
aproximadamente 85 mil m².
Já o casarão da Chácara Silvestre é objeto de
outro projeto visando sua restauração, que faz parte do plano de governo e está
a cargo da Secretaria de Cultura.
Segundo o secretário adjunto de
Cultura e presidente do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural
(COMPAHC), a empresa contratada está fazendo o diagnóstico do casarão e depois
realizará o projeto básico. "A proposta é que em agosto seja assinada a ordem de
serviço para a restauração do casarão. Será uma grande conquista entregar à
comunidade o primeiro bem público restaurado em São Bernardo do Campo", disse.
Espaço – No parque, o público terá um espaço para área de convívio com
bancos e mesas de concreto, playground com brinquedos lúdicos para crianças até
5 anos, áreas de alongamento e equipamentos voltados à terceira idade. Haverá
também palco com estrutura para atividades culturais, sanitários, portaria e,
futuramente, lanchonete.
Em outro local, a população terá acesso a pistas
de caminhada em gramado e pedrisco, pontes de acesso e diversos ambientes de
estar dentro do parque, sempre preservando a vegetação natural.
Uma área
pública de 5,6 mil m² anexa ao parque será incorporada ao endereço e abrigará
uma grande área de playground para todas as idades, escorregadores, áreas de
convívios com bancos e mesas, pergolado e circuito de bicicleta para crianças. O
local abrigará ainda sanitários e portaria.
História - A antiga
propriedade de veraneio da família Simonsen, do banqueiro Wallace Simonsen, está
ligada à história da cidade como um marco da arquitetura residencial da elite de
1930, e como testemunho da antiga característica rural da cidade, que se
consolidou no município desde o século IX.
( Fonte: site São Bernardo do Campo )